Economia

Com alta de importações, balança comercial brasileira fica negativa em US$ 324 milhões em fevereiro

Importações cresceram 27,6% no mês, enquanto exportações recuaram 1,8%

Importações cresceram 27,6% no mês, enquanto exportações recuaram 1,8% (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Importações cresceram 27,6% no mês, enquanto exportações recuaram 1,8% (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Publicado em 7 de março de 2025 às 16h43.

Última atualização em 7 de março de 2025 às 16h56.

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A balança comercial brasileira registrou um déficit de US$ 324 milhões em fevereiro, após um superávit de US$ 5,1 bilhões no mesmo mês de 2024. O saldo negativo reflete a diferença entre US$ 22,929 bilhões em exportações e US$ 23,253 bilhões em importações.

Enquanto as vendas externas caíram 1,8% em relação a fevereiro do ano passado, as compras internacionais tiveram um salto de 27,6% , impulsionadas principalmente pela aquisição de plataformas e embarcações, que registraram alta expressiva de 16.220,6%.

Acumulado do ano ainda tem superávit

Apesar do resultado negativo em fevereiro, a balança comercial brasileira ainda acumula superávit de US$ 1,932 bilhão em 2025. As exportações somaram US$ 48,25 bilhões no primeiro bimestre, com queda de 3,6% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as importações cresceram 19,6%, totalizando US$ 46,32 bilhões.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 7, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Queda nas exportações e alta nas importações

O desempenho das exportações foi impactado pela redução nas vendas de itens estratégicos, como minério de ferro (-36,6%) e petróleo (-21,6%). Em contrapartida, os produtos agropecuários cresceram 1,8%, enquanto os bens da indústria de transformação tiveram alta de 8,1%.

No lado das importações, além das plataformas e embarcações, que somaram US$ 2,66 bilhões, as compras de automóveis também foram destaque, com crescimento de 84% no mês.

O aumento expressivo das importações e a desaceleração das exportações levantam preocupações sobre o comportamento da balança comercial nos próximos meses.

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