Economia

Comércio de SP deve fechar o ano com queda de vendas

Em valores atualizados, a receita real de vendas pode chegar a R$ 528,3 bilhões em 2014

Comércio varejista de São Paulo deve fechar 2014 com queda nas vendas (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Comércio varejista de São Paulo deve fechar 2014 com queda nas vendas (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 11h15.

São Paulo - O comércio varejista do estado de São Paulo deve fechar o ano com queda de 1,6% no faturamento real em relação ao acumulado do ano anterior.

Em valores atualizados, a receita real de vendas pode chegar a R$ 528,3 bilhões em 2014, de acordo com previsão da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Os dados mostram a queda nas vendas das concessionárias de veículos (-16,4%) e de lojas de eletrodomésticos e eletrônicos (-20,8%) e o crescimento das vendas das farmácias e perfumarias (8%) e dos supermercados (6,4%).

Análise da FecomercioSP, demonstra que o ano, para o comércio paulista, foi caracterizado por nítidas retrações nas vendas de bens duráveis, dependentes de crédito – principalmente veículos, eletrodomésticos e materiais de construção – e pelo aumento de consumo de bens essenciais e de primeira necessidade, como alimentos, produtos de higiene e limpeza e medicamentos.

Quando analisadas 16 regiões, nove tiveram queda. A região do ABC recuou 8,2% e a capital 3,8%, apresentando os piores resultados. De acordo com a Fecomercio, as taxas se devem ao menor número de dias úteis, devido aos feriados decretados em razão da Copa do Mundo, além do receio de manifestações. Quando se observa o crescimento nota-se que Taubaté aparece com expansão de 1,85 e Jundiaí, 5,3%.

Para 2015, a expectativa é que haja crescimento nas vendas do varejo paulista, com a receita total de R$ 534,9 bilhões.

Na avaliação da federação apenas a capital e a região de Campinas deverão apresentar um nível anual de vendas inferior ao observado em 2014, com retração de 1,1% e 0,8%, respectivamente.

Já em Osasco, poderá haver crescimento de 6%, o que fará a cidade se recuperar do desempenho fraco de 2014. Ribeirão Preto também pode mostrar, no ano que vem, uma boa expansão com crescimento de 4% nas vendas.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasComércioMetrópoles globaisSão Paulo capitalVarejoVendas

Mais de Economia

Marcio Macêdo diz que não há ‘desabono’ sobre conduta de Lupi no caso das fraudes do INSS

Lula endossa discussão sobre fim da escala 6X1 e diz que governo 'desmontou' esquema no INSS

Após escândalo de fraude, Lula escolhe novo presidente do INSS; saiba quem é

Governo define regras para uso do Orçamento de 2025 e impõe ritmo mais controlado para os gastos