Economia

Confiança de Serviços sobe 1,2% em outubro

Apesar da alta, o quadro geral de indicadores mostra percepção desfavorável do setor, que teve o segundo pior resultado desde março de 2009


	Confiança no setor de Serviços registrou a primeira alta no ano
 (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

Confiança no setor de Serviços registrou a primeira alta no ano (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 13h39.

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança de Serviços teve a primeira alta no ano em outubro, puxado pela melhora das expectativas das empresas em relação ao futuro. O indicador, divulgado hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas, subiu 1,2% na comparação com setembro.

O consultor da FGV Silvio Sales avaliou que, apesar da alta, o quadro geral de indicadores mostra percepção desfavorável do setor, que teve o segundo pior resultado desde março de 2009.

"Se, por um lado, as expectativas melhoraram um pouco em outubro de forma disseminada, por outro, a visão das empresas sobre o presente continua piorando", informou.

O Índice de Expectativas teve alta de 4,4% em outubro, depois de ter registrado uma queda de 1% em setembro. Esse avanço ocorreu em sete dos 12 segmentos pesquisados, e, segundo a FGV, deve-se tanto na percepção sobre a tendência dos negócios, que subiu 4,4%, quando na demanda prevista, que aumentou 4,3%.

A pesquisa também constatou que mais empresas esperam cenário melhor para os serviços no país, já que saltou de 32,8% para 36% a parcela das otimistas e caiu de 12,6% para 10,5% a das pessimistas. Também aumentou o número de empresas que esperam crescimento da demanda, de 31,1% para 32,5%.

A situação atual, que compõe a outra metade do índice, recebeu avaliação pior do que em setembro, com resultado negativo em dez dos 12 segmentos pesquisados.

O ISA-S caiu 3,3% em outubro, queda mais fraca que a de 6,2% registrada em setembro. A retração foi concentrada na avaliação da situação atual dos negócios, que caiu 5,7%, enquanto a redução da demanda atual ficou em 0,3%.

Caiu de 16,9% para 13,8% a proporção de empresas que avaliam a situação atual como boa. Já as que acreditam que a situação é ruim aumentou de 28% para 30%.

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