Economia

Confiança do consumidor sobe 1,1% em setembro, diz CNI

O indicador registrou alta de 4,2% ante setembro do ano passado, mas ainda está 5,3% abaixo da média histórica, de 108,9 pontos


	Consumo: em relação a setembro de 2015, a alta é de 17,8%, o que reflete uma menor preocupação do consumidor em relação à evolução dos preços
 (Thinkstock)

Consumo: em relação a setembro de 2015, a alta é de 17,8%, o que reflete uma menor preocupação do consumidor em relação à evolução dos preços (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2016 às 14h25.

Brasília - A confiança do consumidor melhorou em setembro, de acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) subiu 1,1% no mês passado em relação a agosto e chegou a 103 pontos. O indicador registrou alta de 4,2% ante setembro do ano passado, mas ainda está 5,3% abaixo da média histórica, de 108,9 pontos.

Segundo a CNI, o consumidor está mais otimista em relação à inflação, desemprego e situação financeira, mas as expectativas em relação à renda pessoal pioraram em relação ao mês anterior.

Entre os itens que compõem o indicador, o índice de expectativas sobre a inflação aumentou 3,6% em setembro na comparação com agosto.

Em relação a setembro de 2015, a alta é de 17,8%, o que reflete uma menor preocupação do consumidor em relação à evolução dos preços.

As expectativas em relação ao desemprego subiram 2,4% ante agosto e 12,4% na comparação com setembro de 2015.

Também houve melhora no índice de expectativas em relação ao endividamento, com aumento de 2,7% relativamente a agosto e 4,6% ante setembro de 2015, e no indicador de expectativas sobre a situação financeira, que subiu 3,1% ante agosto e 4% ante setembro do ano passado.

Em relação a agosto, pioraram as expectativas do consumidor em relação a renda pessoal e compras de maior valor, com queda de 2,4% e 0,9%, respectivamente. Na comparação com setembro de 2015, a expectativa para a renda pessoal teve alta de 0,2%.

O único item que registrou piora na comparação com setembro de 2015 foi o de compras de maior valor, com queda de 3%. Entre as compras de maior valor estão automóveis, eletrodomésticos e móveis.

O levantamento foi realizado entre os dias 20 e 25 de setembro em 143 municípios, em parceria com o Ibope. Ao todo, 2.002 pessoas foram entrevistadas.

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