Economia

Consumo privado ajuda economia alemã a evitar recessão

Forte aumento do consumo privado mais do que compensou a fraqueza do investimento


	Banco central alemão: consumo privado aumentou 0,7 por cento sobre o trimestre anterior, o maior avanço em três anos
 (Bloomberg)

Banco central alemão: consumo privado aumentou 0,7 por cento sobre o trimestre anterior, o maior avanço em três anos (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 07h48.

Berlim - O forte aumento do consumo privado mais do que compensou a fraqueza do investimento, ajudando a economia da Alemanha a registrar um crescimento modesto no terceiro trimestre e evitar a recessão.

O Escritório de Estatísticas do país confirmou nesta terça-feira a estimativa anterior de expansão de 0,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) ajustado entre julho e setembro.

O consumo privado aumentou 0,7 por cento sobre o trimestre anterior, o maior avanço em três anos, enquanto que o investimento público expandiu 0,6 por cento. O consumo global contribuiu com 0,5 ponto percentual para o crescimento do terceiro trimestre. O comércio também foi um apoio, com as exportações subindo a um ritmo mais rápido do que as importações.

No lado negativo, o investimento em equipamentos caiu 2,3 por cento. No geral, o investimento subtraiu 0,7 ponto percentual do PIB no trimestre.

Mas, em um sinal positivo para o quarto trimestre, os estoques subtraíram 0,5 ponto do crescimento, sugerindo uma retomada nos últimos meses do ano.

Depois de a economia alemã ter contraído 0,1 por cento no segundo trimestre, alguns economistas temiam que ela afundaria em recessão técnica com outra queda no terceiro, sob o peso da fraqueza nos principais parceiros comerciais da zona do euro como a França, bem como a incerteza decorrente da crise na Ucrânia.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaEuropaIndicadores econômicosPaíses ricosPIB

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron