Economia

Corte dos EUA não revisará caso da Argentina contra fundos

A Suprema Corte dos Estados Unidos negou-se a revisar a decisão contrária à Argentina na disputa que o país mantém em relação aos fundos especulativos

Rosas em frente ao prédio da Suprema Corte dos EUA: decisão confirma veredicto de tribunal de NY, que ordenou à Argentina o pagamento de 1,47 bilhão de dólares a fundos (Chip Somodevilla/AFP)

Rosas em frente ao prédio da Suprema Corte dos EUA: decisão confirma veredicto de tribunal de NY, que ordenou à Argentina o pagamento de 1,47 bilhão de dólares a fundos (Chip Somodevilla/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 13h33.

Washington - A Suprema Corte dos Estados Unidos negou-se nesta segunda-feira a revisar a decisão contrária à Argentina na disputa que o país mantém em relação aos fundos especulativos, que reclamam o pagamento da dívida em default desde 2001.

Em uma longa lista de casos examinados durante sua última conferência, em 30 de setembro, o principal tribunal americano anunciou nesta segunda-feira que a petição da Argentina contra a NML Capital foi negada.

A decisão confirma o veredicto de um tribunal de apelações de Nova York, que ordenou ao governo da Argentina o pagamento de 1,47 bilhão de dólares aos fundos NML e Aurelius, chamados de 'abutres' por Buenos Aires, porque compraram a dívida já em default.

Além de seguir para a Suprema Corte, o governo argentino apelou da sentença à Câmara de Apelações de Nova York.

Os demandantes, liderados por NML Capital e Aurelius, integram 7% dos credores que rejeitaram as trocas da dívida argentina de 2005 e 2010, que incluíram fortes descontos (67% na médio) sobre o valor nominal dos títulos e prazos de pagamento ampliados.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaDívidas de paísesEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Economia

Moody's rebaixa nota dos EUA, que deixa de ser 'AAA', por causa do aumento da dívida pública

Lula se reúne com ministros no Alvorada para tratar sobre INSS e CPMI

Zanin vota para permitir mais 2 anos de novas adesões a acordo por perdas de planos econômicos

Desemprego sobe em 12 estados do Brasil no primeiro trimestre do ano