Economia

Crédito de US$ 30bi ao BNDES vai "fechar o ano", diz Mantega

Ministro disse que os recursos financiarão aquisições de bens de capital, como máquinas, equipamentos, caminhões, ônibus e tratores


	Mantega: ministro reiterou que o crédito é “para este ano” e que, no ano que vem, esse tipo de transferência “certamente será menor”
 (José Cruz/Agência Brasil)

Mantega: ministro reiterou que o crédito é “para este ano” e que, no ano que vem, esse tipo de transferência “certamente será menor” (José Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 11h10.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (3) que o crédito de US$ 30 bilhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), previsto na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União, destina-se a “fechar o ano”.

Mantega disse que os recursos financiarão aquisições de bens de capital, como máquinas, equipamentos, caminhões, ônibus e tratores. Mantega deu as declarações a jornalistas ao chegar ao Ministério da Fazenda.

Questionado sobre afirmações do ministro nomeado para o cargo no próximo mandato, Joaquim Levy, sinalizando austeridade fiscal, Mantega reiterou que o crédito é “para este ano” e que, no ano que vem, esse tipo de transferência “certamente será menor”.

“Existe uma demanda e nós vamos liberar. E mesmo assim esse ano será menos do que o ano passado, o retrasado”, declarou Guido Mantega.

Em seu discurso após ser indicado para o Ministério da Fazenda, Joaquim Levy disse que o superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) do setor público consolidado deveria alcançar 2% do Produto Interno Bruto (PIB) a partir de 2016, “desde que não haja ampliação do estoque de transferências do Tesouro Nacional para as instituições financeiras públicas”.

Acompanhe tudo sobre:BNDESCréditoGuido MantegaInvestimentos de governoJoaquim LevyMinistério da FazendaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje