Economia

Crise na Venezuela pode elevar preços de combustíveis, diz Bolsonaro

"Poderemos ter um problema sério dentro do Brasil como efeito colateral do que acontece lá na Venezuela", disse Bolsonaro

Posto de gasolina: preço do combustível pode subir com a crise na Venezuela (Paulo Whitaker/Reuters)

Posto de gasolina: preço do combustível pode subir com a crise na Venezuela (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de maio de 2019 às 15h22.

Última atualização em 1 de maio de 2019 às 15h25.

São Paulo - O presidente da República, Jair Bolsonaro, reconheceu que a crise na Venezuela pode elevar os preços do petróleo, e, assim, encarecer os combustíveis no Brasil, dada a política de reajustes da Petrobras. "Uma preocupação existe sim. Com essa ação, com embargos, o preço do petróleo, a princípio, sobe, e nós temos de nos preparar, dada a política da Petrobras de não intervencionismo nessa parte. Poderemos ter um problema sério dentro do Brasil como efeito colateral do que acontece lá na Venezuela", admitiu.

Mas o presidente reforçou a política da companhia e disse que vai "conversar" para se "antecipar" a problemas externos. "A política de reajuste adotada pela Petrobras é essa, e vamos conversar para nos antecipar a problemas de fora que vieram de forma bastante grave aqui para dentro do Brasil."

Bolsonaro deu as declarações após participar de um encontro para discutir a situação da Venezuela, que reuniu o estado maior das Forças Armadas, comandantes dessas forças, o ministro de Relações Exteriores (MRE), Ernesto Araújo, e o ministro do GSI, general Augusto Heleno.

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