Economia

Crise só terá fim depois que fome for eliminada, diz Lula

O ex-presidente participou na tarde deste sábado, por videoconferência, de um encontro contra a fome no mundo, que acontece na Itália


	Lula: o ex-presidente brasileiro fez uma rápida explanação sobre as políticas de combate à fome e à pobreza adotadas no Brasil
 (Yasuyoshi Chiba/AFP)

Lula: o ex-presidente brasileiro fez uma rápida explanação sobre as políticas de combate à fome e à pobreza adotadas no Brasil (Yasuyoshi Chiba/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2015 às 14h47.

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou na tarde deste sábado, por videoconferência, de um encontro contra a fome no mundo, que acontece na Itália.

O evento é promovido pelo Ministério de Política Agrícola, Alimentar e Florestal da Itália e faz parte do calendário preparatório da Expo2015, que será realizada em Milão entre 1º de maio e 31 de outubro.

Lula afirmou que a crise econômica mundial só terá fim depois que a fome for eliminada. "Para resolver a crise no mundo temos que olhar para as pessoas mais pobres", disse o petista.

Além de Lula, o papa Francisco também enviou uma mensagem por videoconferência para o evento. Ontem, Lula participou da comemoração dos 35 anos do PT, em Belo Horizonte.

O evento ocorreu em meio às denúncias contra o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, dentro da Operação Lava Jato.

No pronunciamento de hoje, o ex-presidente brasileiro fez uma rápida explanação sobre as políticas de combate à fome e à pobreza adotadas no Brasil.

"Fomos muito atacados porque criamos algumas condições para que as famílias pudessem entrar no programa", disse, citando a obrigatoriedade de comprovação de que todas as crianças das famílias que se dispusessem a participar do Fome Zero estivessem na escola e que fossem todas vacinadas. "Mas é preciso que as pessoas tenham um pouco de responsabilidade."

Lula destacou ainda a aprovação de legislação que obriga o Estado a colocar dinheiro para o combate à fome e à pobreza dentro do Orçamento da União. "Colocar quase 40 milhões de pessoas na classe média foi quase que um milagre", disse o ex-presidente.

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