Economia

Cuba espera que ONU aprove resolução condenando embargo

A expectativa do governo cubano é que os membros da ONU aprovem um texto condenando o bloqueio econômico


	Bandeira de Cuba: as autoridades cubanas encaminharam relatório à ONU informando que, até dezembro, o país deve sofrer prejuízo de US$ 1,66 trilhão
 (AFP)

Bandeira de Cuba: as autoridades cubanas encaminharam relatório à ONU informando que, até dezembro, o país deve sofrer prejuízo de US$ 1,66 trilhão (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 07h27.

Brasília – As autoridades de Cuba esperam para amanhã (13) que o embargo imposto ao país pelos Estados Unidos, há cerca de meio século, seja tema de resolução na Organização das Nações Unidas (ONU). A expectativa do governo cubano é que os membros da ONU aprovem um texto condenando o bloqueio econômico. A resolução tem peso de recomendação, não é uma determinação.

A ONU condena o bloqueio que incide sobre as áreas econômica, comercial e financeira de Cuba, afetando a população, que vive sob restrições. No ano passado, foi aprovado um texto, com o apoio de 186 dos 193 países que integram a organização, condenando o embargo.

As autoridades cubanas encaminharam relatório à ONU informando que, até dezembro, o país deve sofrer prejuízo de US$ 1,66 trilhão em decorrência dos efeitos do bloqueio. No documento, os cubanos reiteram que o bloqueio é objeto de críticas de vários governos e entidades. Recentemente, a presidenta Dilma Rousseff voltou a pedir o fim do embargo a Cuba, durante reunião no Peru.

Amanhã, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, estará presente à sessão ordinária da Assembleia Geral da ONU. O chanceler deverá lembrar que desde 1992 são aprovadas resoluções condenando o embargo.

*Com informações da agência estatal de notícias de Cuba, Prensa Latina

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCubaEstados Unidos (EUA)ONUPaíses ricos

Mais de Economia

EXCLUSIVO: secretário do Tesouro, Rogério Ceron, é entrevistado da EXAME às 15h desta segunda-feira

Boletim Focus: mercado eleva novamente estimativas do IPCA para 2025 e 2026

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia