Economia

Custo da construção sobe 1,3% em maio, indica FGV

No acumulado do ano, o índice apresenta variação de 3,63%

O grupo mão de obra foi o que mais pressionou o resultado, com variação de 2,22%, um acréscimo de 1,14 ponto percentual ante abril (1,08%) (Evaristo Sa/AFP)

O grupo mão de obra foi o que mais pressionou o resultado, com variação de 2,22%, um acréscimo de 1,14 ponto percentual ante abril (1,08%) (Evaristo Sa/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2012 às 12h34.

São Paulo – O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou em 1,3% em maio, uma alta de 0,47 ponto percentual em comparação com abril (0,83%). No acumulado do ano, o índice apresenta variação de 3,63%. Nos últimos 12 meses, a taxa registrada é 7,16%. O INCC-M foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 de abril e 20 de maio.

O grupo mão de obra foi o que mais pressionou o resultado, com variação de 2,22%, um acréscimo de 1,14 ponto percentual ante abril (1,08%). A mão de obra técnica foi o índice com maior elevação, passando de 1,12%, em abril, para 2,54%, em maio. A mão de obra auxiliar (1,96%) e especializada (2,06%) também teve alta em comparação com abril, quando foram registradas as taxas de 1,03% e 1,09%, respectivamente.

Em São Paulo, esse grupo registrou variação de 3,97%. De acordo com a FGV, a alta está relacionada aos reajustes salariais ocorridos em função da data-base. No Rio de Janeiro, a taxa subiu de 4,26%, em abril, para 4,75%, em maio. Em Porto Alegre, houve decréscimo, de 1,13% para 0,52%.

O grupo materiais, equipamentos e serviços registrou redução, passando de 0,58%, em abril, para 0,35%, em maio. O índice materiais e equipamentos (0,35%) apresentou decréscimo de 0,3 ponto percentual ante abril (0,65%). Os quatro subgrupos componentes desse item apresentaram taxas menores: materiais para estrutura (de 0,68% para 0,4%), materiais para instalação (de 1% para 0,35%), materiais para acabamento (de 0,48% para 0,37%) e equipamentos para transporte de pessoas (de 0,4% para 0,04%).

O índice serviços (0,37%), que compõe o grupo materiais, equipamentos e serviços, registrou leve aumento de 0,05 ponto percentual em comparação com abril (0,32%). O subgrupo serviços pessoais (0,73%) registrou a maior alta ante abril (0,38%). O índice de aluguéis e taxas, por sua vez, passou de 0,01%, em abril, para 0,15%, em maio. Serviços técnicos foi o único com decréscimo nesse índice, passando de 0,69% para 0,35%.

O INCC mede a variação em sete capitais. Houve aumento em Belo Horizonte (de 0,09% para 0,23%), Recife (de 0,19% para 0,29%), no Rio de Janeiro (de 2,42% para 2,66%) e em São Paulo (de 0,3% e 2,17%). As cidades de Salvador (de 3,26% para 0,08%), Brasília (de 0,57% para 0,15%) e Porto Alegre (de 0,81% para 0,38%), por sua vez, registraram decréscimos.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasIndústriaEmpregosFGV - Fundação Getúlio VargasConstrução civil

Mais de Economia

Após decisão do TCU, Haddad diz que continuará perseguindo meta fiscal

Senado adia votação de segundo projeto de regulamentação da Reforma Tributária

TCU diz que governo não pode mirar piso da meta fiscal e decisão pode levar a novo congelamento

Senado aprova projeto que cria espaço fiscal para combater impactos do tarifaço