Economia

Decisão sobre alíquotas do ICMS deve ser do Senado, diz Levy

Na opinião dele, o importante não é saber a definição do tempo de transição para alcançar as novas alíquotas, mas sim quando será decidido


	Levy: "o importante é decidir, dar essa sinalização para que os empresários possam se mexer", disse
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Levy: "o importante é decidir, dar essa sinalização para que os empresários possam se mexer", disse (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2015 às 14h49.

Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, passou a bola para o Senado, no que diz respeito à definição da proposta de unificação das alíquotas de ICMS.

"Não tenho receita para o Senado, mas a agilidade em responder questões como o estabelecimento de trajetória para alíquotas do ICMS apenas o Senado pode fazer", afirmou, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Na opinião de Levy, o importante no tema do ICMS não é saber a definição do tempo de transição para alcançar as novas alíquotas, mas sim quando será decidido.

"O importante é decidir, dar essa sinalização para que os empresários possam se mexer", disse.

Para o ministro, o maior problema dos incentivos fiscais é a erosão sistemática que tem trazido.

"Na hora que todo mundo entra nessa prática, a erosão é ainda maior", falou

Segundo ele, definir a trajetória das alíquotas do ICMS vai permitir a convalidação de incentivos concedidos pelos Estados no passado sem autorização do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

Ele pede, entretanto, que a aplicação da mudança seja num prazo compatível com a capacidade da economia.

Joaquim Levy participou, nesta terça-feira, 31, de audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Acompanhe tudo sobre:ICMSImpostosJoaquim LevyMinistério da Fazenda

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron