Economia

Demanda do consumidor por crédito tem queda de 4,6%

Todas as regiões do país registraram queda na busca por crédito em outubro, sendo que as as maiores retrações ocorreram no Nordeste e no Norte

O indicador mostra ainda que a retração na procura por crédito em outubro ocorreu em todas as faixas salariais (Roberto Setton/EXAME)

O indicador mostra ainda que a retração na procura por crédito em outubro ocorreu em todas as faixas salariais (Roberto Setton/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2011 às 10h35.

São Paulo – O número de pessoas que procuraram crédito em outubro diminuiu 4,6% em relação a setembro, de acordo com Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. Na comparação com outubro do ano passado, a demanda aumentou 0,1%, sendo a menor taxa de expansão anual desde outubro de 2009. No acumulado do ano, houve crescimento de 10,5% em relação ao mesmo período de 2010.

Todas as regiões do país registraram queda na busca por crédito em outubro, sendo que as as maiores retrações ocorreram no Nordeste (-6%) e no Norte (-5,8%). No Centro-Oeste, o recuo chegou a 3,9%; no Sul, a 4,3%; e no Sudeste, a 4,4%.

Mesmo com a maior queda na comparação mensal, o Nordeste aparece com a maior taxa de aumento da procura por crédito no acumulado no ano, com expansão de 15,9%. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com crescimento de 12,1%. O Norte registrou alta de 10% no período; o Sudeste, de 9,6%; e o Sul, de 8,1%.

Quando analisada a faixa de renda, o indicador mostra que a retração na procura por crédito em outubro ocorreu em todas as faixas salariais. A queda foi maior entre os consumidores que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais (-5,8%). Em seguida, aparecem aqueles com rendimento mensal entre R$ 1.000 e R$ 2.000 (-4,7%) e os que ganham mais de R$ 10.000 por mês (-4,5%). A menor redução foi registrada entre os consumidores que ganham até R$ 500 por mês (-1,7%).

No acumulado do ano, as pessoas que ganham até R$ 500 por mês continuam na liderança do aumento d busca por crédito, com expansão de 24,4% em comparação ao mesmo período do ano passado. Depois, estão os consumidores que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês, com alta de 14%. Aqueles com renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 2.000 registram alta de 5,9% nessa base de comparação.

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