Economia

Desemprego cai a 20% na Espanha no segundo trimestre

O número representa um ponto a menos que no trimestre anterior e uma queda de 2,37 pontos em relação ao mesmo período de 2015


	Centro de emprego em Madri: a criação de empregos está sendo impulsionada pelos números recorde do setor turístico
 (Gerard Julien/AFP)

Centro de emprego em Madri: a criação de empregos está sendo impulsionada pelos números recorde do setor turístico (Gerard Julien/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2016 às 12h27.

O desemprego na Espanha caiu um ponto percentual no segundo trimestre, a 20% da população economicamente ativa, anunciou nesta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

"A taxa de desemprego se situa em 20%, o que representa um ponto a menos que no trimestre anterior", indicou o INE em um comunicado. Em relação ao mesmo período de 2015, a queda é de 2,37 pontos.

O desemprego permanece como um dos grandes desafios da economia espanhola, que atravessou entre 2008 e 2013 sua pior crise nas últimas décadas. Na União Europeia (UE), apenas a Grécia tem um índice de desemprego superior.

Ainda há 4,57 milhões de espanhóis desempregados. E em quase 1,5 milhão de lares nenhum de seus membros tem trabalho.

A criação de empregos está sendo impulsionada pelos serviços, encorajados pelos números recorde do setor turístico, que acolhe cada vez mais visitantes que evitam regiões de grande instabilidade ou com maiores riscos de atentados.

O setor de serviços registrou nos últimos 12 meses um aumento de 439.100 trabalhadores, em contraste com a construção, que perdeu 15.700 postos de trabalho, e a indústria (-8.800).

O emprego aumenta tradicionalmente no segundo trimestre, coincidindo com o início da temporada alta do turismo.

Mas desta vez a subida de 271.400 pessoas em relação ao trimestre anterior foi menos intensa que em 2014 e 2015, quando havia superado os 400.000 postos de trabalho.

"Estou convencido que no fim do ano a taxa de desemprego estará claramente abaixo de 20%", declarou nesta quinta-feira o ministro da Economia, Luis de Guindos, à rádio Cadena Ser.

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