Economia

Diretora do FMI defende moedas digitais, como a bitcoin

Christine Lagarde disse que as moedas virtuais podem, com o tempo, ser adotadas por países com câmbio instável ou instituições domésticas fracas

No entanto, disse Christine, por ora é pouco provável que as moedas digitais substituam as tradicionais. (Kim Hong-Ji/Reuters)

No entanto, disse Christine, por ora é pouco provável que as moedas digitais substituam as tradicionais. (Kim Hong-Ji/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de setembro de 2017 às 14h59.

Última atualização em 4 de outubro de 2017 às 15h58.

Londres - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse que as moedas virtuais, que são criadas e trocadas sem o envolvimento de bancos ou governos, podem, com o tempo, ser adotadas por países com câmbio instável ou instituições domésticas fracas.

"De muitas maneiras, as moedas virtuais devem apenas dar às moedas existente e política monetária um funcionamento para o seu dinheiro", disse. "A melhor resposta pelos dirigentes de bancos centrais é continuar conduzindo políticas monetárias eficientes, enquanto estão abertos a novas ideias e demandas, ao passo em que as economias evoluem", afirmou Lagarde em um evento em Londres.

"Por ora, é pouco provável que as moedas digitais substituam as moedas tradicionais, uma vez que são muito voláteis, arriscadas e porque as tecnologias subjacentes ainda não são mensuráveis", disse a diretora-gerente. "Mas com o tempo, as inovações tecnológicas podem resolver alguns dos problemas que têm reduzido o apelo das moedas digitais", disse. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:BitcoinChristine LagardeCriptomoedasFMILondresMoedas

Mais de Economia

China proíbe montadoras de usar termos como 'direção inteligente' e 'direção autônoma'

FMI não espera uma recessão neste ano, apesar das tarifas

Petrobras anuncia redução do preço do diesel para distribuidoras

Silveira fala em ambiente favorável para redução no preço dos combustíveis promete 'boas notícias'