Economia

Dívida pública atinge R$ 2,067 tri em fevereiro, diz Tesouro

De acordo com dados divulgados nesta terça-feira, 25, pelo Tesouro Nacional, houve uma emissão líquida no mês passado de R$ 6,47 bilhões


	Dinheiro: no acumulado do primeiro bimestre, houve um resgate líquido de R$ 92,807 bilhões
 (Bloomberg)

Dinheiro: no acumulado do primeiro bimestre, houve um resgate líquido de R$ 92,807 bilhões (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 16h10.

Brasília - O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 1,03% em fevereiro ante janeiro (o equivalente a R$ 20,98 bilhões), atingindo R$ 2,067 trilhões.

Em janeiro, o estoque estava em R$ 2,046 trilhões. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira, 25, pelo Tesouro Nacional, houve uma emissão líquida no mês passado de R$ 6,47 bilhões. A apropriação de juros no mês foi de R$ 14,51 bilhões.

No acumulado do primeiro bimestre, houve um resgate líquido de R$ 92,807 bilhões. No ano, há uma queda no estoque de R$ 55,529 bilhões em relação ao fim de 2013.

A apropriação de juros soma R$ 38,105 bilhões nos dois primeiros meses de 2014.

Os dados mostram que a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,27% no mês passado, atingindo R$ 1,974 trilhão. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) caiu 3,95% ante janeiro, fechando o mês de fevereiro em R$ 92,46 bilhões.

Participação de estrangeiros

Com a forte entrada do capital externo na renda fixa brasileira no mês passado, a participação de investidores estrangeiros na DPMFi bateu recorde e subiu de 17,20% do estoque em janeiro para 17,38% em fevereiro, totalizando R$ 343,18 bilhões, segundo o Tesouro Nacional.

O valor é R$ 7,81 bilhões maior que o de janeiro. Esses investimentos dos estrangeiros alimentaram as compras de papéis prefixados.

O grupo Previdência apresentou uma queda na participação do estoque da DPMFi, passando de 17,66% para 16,99% no período.

As instituições financeiras subiram a participação no estoque de 28,46% em janeiro para 28,96% em fevereiro. A fatia nas mãos dos fundos de investimento ficou praticamente estável, passando de 21,61% para 21,67%.

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