Economia

Dívidas de consumidor crescem em dezembro, fiz FecomercioSP

O índice de famílias com dívidas em atraso aumentou para 16,8%, após ficar em 14,8% no mês anterior


	Carteira vazia: segundo a FecomercioSP, o crescimento do número de famílias endividadas foi de 8% em 2013, contra 2,8% em 2012
 (Stock.xchng)

Carteira vazia: segundo a FecomercioSP, o crescimento do número de famílias endividadas foi de 8% em 2013, contra 2,8% em 2012 (Stock.xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 14h24.

São Paulo - A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), mostrou que o endividamento das famílias ficou em 53,8% no mês de dezembro, ante 52,1% em novembro.

O índice de famílias com dívidas em atraso aumentou para 16,8%, após ficar em 14,8% no mês anterior.

Segundo a FecomercioSP, o crescimento do número de famílias endividadas foi de 8% em 2013, contra 2,8% em 2012.

Segundo o diretor executivo da Federação, Antonio Carlos Borges, a trajetória de alta do endividamento é um dos fatores que embasam uma perspectiva cautelosa para a atividade varejista no ano que vem.

"Um aumento do nível de desemprego ou uma queda da renda real pode se transformar em dificuldade de pagamento. Qualquer insuficiência das variáveis econômicas que levam as pessoas a se endividar é perigosa. Isso preocupa para 2014", disse.

A boa notícia, segundo Borges, é que o valor médio das dívidas vem caindo. "Apesar de continuar assumindo dívidas, o consumidor brasileiro está um pouco mais consciente", explicou.

Acompanhe tudo sobre:Dívidas pessoaisFamíliaFecomércio

Mais de Economia

Exclusivo: governo cogita ir ao STF contra derrubada de vetos que custarão R$ 525 bi na conta de luz

Governo vai editar MP para atenuar efeitos nas contas de luz de vetos derrubados pelo Congresso

Fraude no INSS: governo vai reembolsar aposentados e pensionistas em parcela única

Análise: Copom sinaliza que juros só devem cair em 2026, para frustração do governo