Economia

Emprego na construção civil cresce pelo segundo mês seguido

O setor encerrou o mês de agosto com 2,460 milhões de trabalhadores, aumento de 0,07% em relação a julho

Construção civil: o saldo de contratações e demissões ficou positivo (Buda Mendes/Getty Images/Getty Images)

Construção civil: o saldo de contratações e demissões ficou positivo (Buda Mendes/Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de outubro de 2017 às 18h12.

São Paulo - A quantidade de pessoas empregadas na construção civil cresceu pelo segundo mês consecutivo no País. Em agosto, o saldo de contratações e demissões ficou positivo, resultando na criação de 1.653 postos de trabalho.

Assim, o setor encerrou o mês com 2,460 milhões de trabalhadores, aumento de 0,07% em relação a julho.

Já nos últimos 12 meses, houve recuo de 9,46%, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 19, pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

Já ao se desconsiderar os efeitos sazonais, o emprego registrou queda de 0,53% em agosto na comparação com julho.

A oscilação positiva no nível de emprego da construção civil brasileira deve ser vista com cautela, segundo o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto.

"O crescimento foi de apenas 0,07% e desta vez não abrangeu o Estado de São Paulo, onde ocorreu queda de 0,23%", comenta.

"Se olharmos para o acumulado do ano, vamos constatar uma queda no emprego em volume menor que no ano passado. Mas, diante da escassez de investimentos, a perspectiva ainda não é de uma retomada sustentada do emprego na construção", afirma Romeu Ferraz.

Das cinco regiões do Brasil, duas registraram alta no nível do emprego na construção: Nordeste (0,95%) e Centro-Oeste (0,18%). Já as regiões que registraram baixa foram Sudeste (-0,19%), Norte (-0,61%) e Sul (-0,04%).

No Sudeste, as quedas se concentraram no Rio de Janeiro (-0,91%) e São Paulo (-0,23%). Já os outros Estados tiveram alta: Espírito Santo (0,60%) e Minas Gerais (0,31%).

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