Economia

Energia comprada em junho será mais barata, diz Aneel

Por isso, diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica avalia que não será necessário adiar a data de pagamento da energia comprada em maio


	Consumo de energia pela população foi menor, por queda das temperaturas e efeito da Copa
 (Getty Images)

Consumo de energia pela população foi menor, por queda das temperaturas e efeito da Copa (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2014 às 16h38.

Brasília - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse nesta terça-feira, 29, que o valor que as distribuidoras terão de pagar pela energia adquirida em junho no mercado de curto prazo será bem menor do que o de maio.

A estimativa, segundo ele, é de que o montante atinja cerca de R$ 130 milhões, o equivalente a 10% do total de R$ 1,3 bilhão referente a maio, que foi alvo de adiamento por parte da Aneel.

Por isso, Rufino avalia que não será necessário adiar a data de pagamento dessa energia, marcada para os dias 6 e 7 de agosto. Segundo ele, esse custo menor é resultado do preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) em junho, que foi mais baixo.

Além disso, o consumo de energia pela população foi menor, devido à queda das temperaturas no país e ao efeito da Copa do Mundo.

"Se for um valor dessa ordem de grandeza, a liquidação pode ser mantida e, depois, as distribuidoras serão ressarcidas (com recursos do empréstimo)", disse.

Rufino mencionou que é possível que os recursos do empréstimo de R$ 6,5 bilhões sejam liberados antes dessa data. "Temos alguma expectativa de que a liberação dos recursos (do empréstimo) sairá em tempo", concluiu.

Acompanhe tudo sobre:AneelEnergiaEnergia elétricaServiços

Mais de Economia

Comissão do Senado aprova projeto que amplia isenção de IR para quem ganha até dois salários

Após tarifaço, déficit comercial dos EUA cai em junho com a queda das importações

Em meio ao tarifaço dos EUA, Haddad diz que governo dará atenção especial a setores vulneráveis

Crediário ganha o mundo: parcelamento sem juros vira aposta bilionária de fintechs e bancos