Economia

Espanha prevê alta de 2% do PIB e queda do desemprego

Ainda segundo a previsão, o PIB do país crescerá neste ano 1,3%, e a taxa de desemprego será de 24,7% da população ativa


	Economia espanhola: cenário se baseia na criação de empregos, na melhora das expectativas tanto dos consumidores como das empresas e na moderação de preços e salários
 (Getty Images)

Economia espanhola: cenário se baseia na criação de empregos, na melhora das expectativas tanto dos consumidores como das empresas e na moderação de preços e salários (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 15h12.

Madri - O governo da Espanha prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) do país aumentará 2% em 2015, quando a taxa de desemprego local será de 22,9%, segundo o quadro macroeconômico que aparece nos Orçamentos do Estado para o próximo ano, aprovados nesta sexta-feira.

Além disso, segundo a previsão, o PIB crescerá neste ano 1,3%, e a taxa de desemprego será de 24,7% da população ativa. Segundo os últimos dados oficiais, no segundo trimestre de 2014, o índice foi de 24,47%.

O governo espanhol contempla a criação líquida de 622,4 mil postos de trabalho em relação ao número registrado no fim de 2013, o que elevaria o número de pessoas empregadas a 17,76 milhões no final de 2015.

O ministro da Economia e Competitividade, Luis de Guindos, disse em entrevista coletiva que o cenário se baseia na criação de empregos, na melhora das expectativas tanto dos consumidores como das empresas e na moderação de preços e salários.

O projeto de orçamentos para o próximo ano aprovado hoje prevê ainda um teto de despesas não financeiras de 129 bilhões de euros.

O ministro da Fazenda, Cristóbal Montoro, confirmou que o salário dos funcionários públicos ficará congelado pelo quinto ano consecutivo, mas haverá a volta do bônus salarial de final de ano, que é de 25% e havia sido suspenso por causa da crise financeira que afetou o país.

Montoro anunciou também que a taxa de reposição em funcionários públicos responsáveis por serviços essenciais (educação, saúde, forças de segurança) passará em 2015 dos 10% dos últimos anos a 50%, mas ela continuará congelada para os demais trabalhadores estatais. Quanto às aposentadorias, o ministro afirmou que subirão pelo menos 0,25%.

Em 2015, entrará em vigor uma reforma tributária que, entre outros pontos, trará uma diminuição média de 12,5% no imposto de renda das pessoas físicas e de 28% do imposto equivalente para empresas.

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