Economia

EUA dispensam 11 países de sanções por importar do Irã

"As ações tomadas por estes países não foram fáceis", disse Hillary Clinton em um comunicado

Esta exceção, que possui duração de 180 dias, é passível de ser renovada (Marwan Naamani/AFP)

Esta exceção, que possui duração de 180 dias, é passível de ser renovada (Marwan Naamani/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2012 às 16h44.

Washington - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse nesta terça-feira que seu país eximirá onze países, entre eles membros da União Europeia (UE) e o Japão, das sanções relativas ao Irã, mas pediu para que os países reduzissem sua dependência do petróleo de Teerã.

De acordo com uma nova legislação, destinada a pressionar o Irã para que suspenda seu programa nuclear, os Estados Unidos cogitam penalizar as instituições financeiras que comercializarem com o banco central do país asiático, que em geral maneja as exportações de petróleo.

Esta exceção, que possui duração de 180 dias e é passível de ser renovada, diz respeito à Alemanha, Bélgica, França, Grã-Bretanha, Holanda, Espanha, Grécia, Itália, Japão e República Checa, segundo comunicado de Hillary, que destaca que os países envolvidos já reduziram significativamente o volume de suas importações de petróleo iraniano.

"As ações tomadas por estes países não foram fáceis", disse Clinton em um comunicado.

"Eles tiveram que replanejar suas necessidades energéticas em um momento crítico para a economia mundial e começar rapidamente a encontrar alternativas para o petróleo iraniano, do qual muitos deles têm sido dependentes", afirmou Hillary.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosPetróleoÁsiaHillary ClintonEnergiaIrã - País

Mais de Economia

Aneel determina bandeira vermelha 1 para outubro e conta de luz segue com cobrança adicional

Especialistas alertam para risco de mercado de carbono se desvirtuar

Contas externas do Brasil registram déficit de US$ 4,7 bilhões em agosto, diz BC

Novo consignado privado registra aumento de juros e amplia acesso ao crédito, diz BC