Economia

EUA e China mudam negociações de acordo para Xangai em meio a pessimismo

Há mais de um ano, as duas maiores economias do mundo têm adotado tarifas sobre as importações um do outro, causando uma guerra comercial

Conflito: presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou na sexta-feira achar que a China pode não querer fechar um acordo comercial até depois das eleições de 2020 (Hyungwon Kang/Reuters)

Conflito: presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou na sexta-feira achar que a China pode não querer fechar um acordo comercial até depois das eleições de 2020 (Hyungwon Kang/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de julho de 2019 às 07h45.

Pequim/ Washington — Negociadores comerciais dos Estados Unidos e da China irão a Xangai nesta semana para as primeiras negociações presenciais desde a trégua do mês passado, uma mudança de cenário para ambos os lados em busca de resolver suas diferenças para acabar com a guerra comercial.

Expectativas de progresso durante os dois dias de reuniões são baixas, e autoridades e empresários esperam que os ambos os lados possam ao menos detalhar compromissos para gestos de "boa vontade" e abrir caminho para futuras negociações.

Isso inclui compras pela China de commodities agrícolas dos EUA e que os EUA permitam que empresas retomem algumas vendas para a gigante de tecnologia chinesa Huawei Technologies.

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou na sexta-feira achar que a China pode não querer fechar um acordo comercial até depois da eleição de 2020, na expectativa de que possa então negociar termos mais favoráveis com um presidente diferente.

Há mais de um ano, as duas maiores economias do mundo têm adotado bilhões de dólares em tarifas sobre as importações um do outro, afetando cadeias globais de oferta e abalando mercados financeiro.

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