Economia

EUA podem adotar estímulo direcionado em meio a coronavírus, diz assessor

Larry Kudlow afirmou que a economia dos Estados Unidos permanece forte e não está caminhando para uma recessão

EUA: assessor afirmou que ainda é muito cedo para determinar a magnitude de qualquer desaceleração (Kevin Lamarque/Reuters)

EUA: assessor afirmou que ainda é muito cedo para determinar a magnitude de qualquer desaceleração (Kevin Lamarque/Reuters)

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Reuters

Publicado em 6 de março de 2020 às 14h22.

Washington — O governo Trump pode adotar medidas direcionadas para estimular a economia dos Estados Unidos em meio ao surto de coronavírus que provavelmente irá arrastar para baixo temporariamente alguns setores, disse o assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, nesta sexta-feira.

Kudlow, falando em uma rodada de entrevistas à televisão, disse que ainda é muito cedo para determinar a magnitude de qualquer desaceleração, mas que a economia geral do país permanece fundamentalmente forte e não está caminhando para uma recessão.

As autoridades norte-americanas estão preocupadas com as pessoas que talvez precisem ficar em casa por causa do surto e perder salários, bem como com pequenas empresas e companhias aéreas, entre outros, disse ele.

"Estamos procurando medidas específicas que farão o melhor em um curto período de tempo", disse Kudlow à Bloomberg News.

"Não estamos analisando descontos macro grandes e caros - dinheiro de helicóptero caído do céu que nunca funciona", acrescentou ele à Fox Business Network, dizendo que qualquer ajuda seria direcionada "àquelas áreas que foram as mais atingidas".

Os mercados norte-americano e global caíram nas últimas duas semanas, com a disseminação do coronavírus para fora da China aumentando o medo dos investidores sobre o impacto do surto, à medida que o número de casos rondava os 100 mil em todo o mundo. Nos Estados Unidos, o número de mortes por doenças respiratórias aumentou para 14.

Kudlow disse que o governo precisa de mais informações primeiro antes que possa agir e que mais detalhes podem vir na próxima semana.

"Não queremos agir prematuramente", disse ele à Fox.

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