Economia

EUA sancionam ministros da Síria e executivos de banco russo

"Os ataques contra civis pelo governo de Bashar al-Assad são repreensíveis e o governo e seus colaboradores devem ser isolados", comunicou o país

EUA: no total, foram sancionados seis ministros sírios, incluídos os de Finanças e de Petróleo, assim como o presidente do Banco Central da Síria (Shannon Stapleton/Reuters)

EUA: no total, foram sancionados seis ministros sírios, incluídos os de Finanças e de Petróleo, assim como o presidente do Banco Central da Síria (Shannon Stapleton/Reuters)

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AFP

Publicado em 23 de dezembro de 2016 às 16h58.

Os Estados Unidos estabeleceram nesta sexta-feira sanções econômicas, como o congelamento de ativos, a ministros e funcionários da Síria e a executivos de um banco russo.

O Departamento do Tesouro também colocou na lista negra a companhia aérea síria Cham Wings, acusada de transportar combatentes estrangeiros para lutar na guerra civil desse país.

Os Estados Unidos também sancionaram duas companhias sírias que exploram poços de petróleo em áreas controladas pelo grupo Estado Islâmico. Essas empresas seriam propriedade ou pelo menos operadas por um funcionário sírio.

"Os cotidianos ataques contra civis pelo governo de Bashar al-Assad são repreensíveis e o governo e seus colaboradores devem ser isolados e responder por seus atos de barbárie", disse Adam Szubin, subsecretário do Tesouro encarregado de sanções financeiras.

No total, os Estados Unidos sancionaram seis ministros sírios, incluídos os de Finanças e de Petróleo, assim como o presidente do Banco Central da Síria.

Washington também sancionou nove diretores do banco russo Tempbank; uma entidade que já estava na lista negra. Os nove são acusados de prestar serviços financeiros ao regime de Assad.

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