Economia

Exportações e salários são esperança para zona do euro

Recentes sinais de recuperação mostram que exportações saltaram em outubro e que salários cresceram moderadamente no terceiro trimestre


	Exportações e importações: balança comercial da zona do euro com o resto do mundo chegou a um superávit de 10,2 bilhões de euros em outubro
 (REUTERS/Andres Stapff)

Exportações e importações: balança comercial da zona do euro com o resto do mundo chegou a um superávit de 10,2 bilhões de euros em outubro (REUTERS/Andres Stapff)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 10h35.

Bruxelas - As exportações da zona do euro saltaram em outubro e os salários cresceram apenas moderadamente no terceiro trimestre, nos mais recentes sinais de que o bloco endividado está recuperando sua capacidade competitiva.

A balança comercial da zona do euro com o resto do mundo chegou a um superávit de 10,2 bilhões de euros (13 bilhões de dólares) em outubro, ante déficit registrado um ano antes, e as vendas externas subiram 14 por cento, informou o escritório de estatísticas da União Europeia, o Eurostat, nesta segunda-feira.

Grécia, Espanha e Portugal, que estão no centro da crise de três anos do bloco, reduziram seus déficits comerciais por ampla margem no período entre janeiro e setembro e a Itália até mesmo chegou a um superávit na comparação com um ano antes.

O comércio com os Estados Unidos, Ásia e América Latina é a maior esperança da zona do euro de evitar uma recessão prolongada em um momento em que os europeus estão sofrendo com o desemprego recorde, cortes de gastos dos governos e redução de pensões e benefícios.

O lado bom é apenas aumentos bastante modestos de salários estão ajudando os países a melhorarem sua competitividade após um boom de uma década alimentado por crédito fácil ter levado a zona do euro a uma falsa sensação de bem estar econômico.

Os custos trabalhistas normais por hora subiram 0,7 por cento na Espanha, 0,8 por cento na Itália e 1,1 por cento em Portugal entre julho e setembro, segundo o Eurostat em comunicado separado.

No geral, os custos trabalhistas por hora na zona do euro subiram 2 por cento no trimestre, principalmente por causa de um aumento de 3,3 por cento na Alemanha, o que também é um sinal positivo porque consumidores com mais recursos na maior economia da Europa também podem significar mais consumo de produtos dos países vizinhos.

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