Economia

Fed toma ações para recuperar economia, diz Janet Yellen

"Nós tomamos, e temos continuado a tomar, ação firme para elevar o ritmo do crescimento econômico e da geração de trabalhos", disse a vice-chairwoman do Fed


	Prédio do Federal Reserve em Washington: economia dos EUA teve leve contração no quarto trimestre de 2012
 (©AFP/Getty Images / Brendan Hoffman)

Prédio do Federal Reserve em Washington: economia dos EUA teve leve contração no quarto trimestre de 2012 (©AFP/Getty Images / Brendan Hoffman)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 18h02.

WASHINGTON - O agressivo afrouxamento de políticas monetárias do Federal Reserve é necessário dado o ainda frágil estado do mercado de trabalho dos Estados Unidos, afirmou a vice-chairwoman do Fed, Janet Yellen, nesta segunda-feira.

Em um discurso em um encontro de um influente grupo trabalhista norte-americano, o AFL-CIO, Janet, potencial sucessora ao cargo do chairman do Fed, Ben Bernanke, no ano que vem, lamentou a fraca natureza da expansão econômica.

"O buraco entre a oferta máxima de emprego e as muito difíceis condições de trabalho enfrentadas hoje ajudam a explicar a urgência por trás dos atuais esforços do Federal Reserve de fortalecer a recuperação", disse Janet.

"Nós tomamos, e temos continuado a tomar, ação firme para elevar o ritmo do crescimento econômico e da geração de trabalhos", disse ela.

A economia dos EUA teve leve contração no quarto trimestre de 2012, e, embora o declínio tenha sido visto como temporário, o país continua a cresce igual ou menos de 2 por cento, bem abaixo da taxa que, segundo economistas, é necessária para reduzir a taxa de desemprego de 7,9 por cento.

Janet apontou para a errática política orçamentária dos EUA como uma fonte de fraqueza nessa recuperação.

Acompanhe tudo sobre:EconomistasEstados Unidos (EUA)Janet YellenMercado de trabalhoPaíses ricosPolítica monetária

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje