Economia

FGV estima em 4,1% a queda do PIB acumulada em 12 meses

A estimativa do Monitor do PIB-FGV, divulgada hoje (15), sinaliza uma piora do PIB em relação ao resultado consolidado de 2015 (-3,8%)


	PIB: já na comparação com dezembro de 2015, houve um aumento de 0,13% em janeiro deste ano
 (Arquivo/Agência Brasil)

PIB: já na comparação com dezembro de 2015, houve um aumento de 0,13% em janeiro deste ano (Arquivo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 09h04.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) calcula em 4,1% a queda do Produto Interno Bruto (PIB) acumulada em 12 meses até janeiro último.

A estimativa do Monitor do PIB-FGV, divulgada hoje (15), sinaliza uma piora do PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em relação ao resultado consolidado de 2015 (-3,8%).

A taxa mensal, em relação a janeiro de 2015, registrou uma redução de 6,1%, o maior recuo neste tipo de comparação desde o início da série do Monitor do PIB-FGV em 2000.

Já na comparação com dezembro de 2015, houve um aumento de 0,13% em janeiro deste ano.

Como na passagem de novembro para dezembro já havia sido registrada uma alta de 0,06%, os resultados podem sugerir uma “discreta estabilidade na atividade econômica”, segundo a FGV.

PIB acumulado

De acordo com a FGV, a taxa do PIB acumulada em 12 meses vem diminuindo desde março de 2014. E, desde janeiro de 2015, apresenta resultado negativo.

Entre as 12 atividades produtivas brasileiras, dez acusaram queda no acumulado de 12 meses, sendo as principais na indústria da transformação (-14,4%), comércio (-13,1%) e transportes (-10,5%). Houve crescimento na agropecuária (1,5%) e eletricidade (2,7%).

Sob a ótica da demanda, no acumulado de 12 meses, a principal queda foi na formação bruta de capital fixo, isto é, nos investimentos, com um recuo de 14,3%.

Já o consumo das famílias apresentou queda de 4,3% e o consumo do governo, de 0,9%, de acordo com a projeção da FGV.

Acompanhe tudo sobre:Empresaseconomia-brasileiraPIBPIB do BrasilFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

Brasil ainda espera resposta dos EUA para acordo comercial, diz Alckmin

Correios aprovam plano contra crise que prevê cortes e empréstimo de R$ 20 bilhões

Medidas governamentais favorecerão a construção civil em 2026

Retirada da tarifa de 40% pelos EUA é 'avanço' nas relações com o Brasil, diz CNI