Economia

FMI deve reduzir projeção de crescimento dos EUA para 2013

A economia norte-americana, a maior do mundo, vai registrar expansão de apenas 1,7 por cento neste ano, menor em relação aos 2 por cento previstos em janeiro, afirmou a Ansa


	A próxima rodada de estimativas do FMI será publicada em meados de abril.
 (Joe Raedle/Newsmakers)

A próxima rodada de estimativas do FMI será publicada em meados de abril. (Joe Raedle/Newsmakers)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2013 às 14h01.

Milão - O Fundo Monetário Internacional (FMI) planeja reduzir sua projeção de crescimento dos Estados Unidos neste ano devido a maiores impostos e cortes de gastos, disse a agência de notícias italiana Ansa, citando uma versão preliminar do próximo relatório Perspectiva Econômica Mundial da entidade.

A economia norte-americana, a maior do mundo, vai registrar expansão de apenas 1,7 por cento neste ano, menor em relação aos 2 por cento previstos em janeiro, afirmou a Ansa na noite do sábado. A próxima rodada de estimativas do FMI será publicada em meados de abril.

Impostos mais altos para norte-americanos mais ricos e 85 bilhões de dólares em cortes de gastos estão desacelerando o crescimento neste ano, mas a economia dos Estados Unidos ainda vai crescer 3 por cento em 2014, como previamente projetado, disse o documento, de acordo com a Ansa.

A economia mundial vai crescer 3,4 por cento em 2013, ante previsão anterior de 3,5 por cento, e o Japão vai crescer 1,5 por cento, contra estimativa anterior de 1,2 por cento, de acordo com a reportagem da agência italiana.

Em 2014, o Japão vai registrar expansão de 1,1 por cento, mais do que a expectativa anterior de 0,7 por cento, e o Reino Unido crescerá 1,7 por cento, ante 1,9 por cento na última estimativa, acrescentou.

As projeções para os principais países-membros da zona do euro e para a zona do euro como um todo não foram alteradas frente a janeiro, de acordo com a reportagem, que citou incerteza política na Itália e aperto fiscal nos EUA como riscos ao crescimento.

Uma porta-voz do FMI recusou-se a comentar.

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