Economia

FMI tem dúvida quanto a imposto sobre transações financeiras

Em 2010 o FMI propôs imposto sobre lucros dos bancos e pagamentos de gerentes e outro sobre ativos, mas apenas alguns países adotaram

Chefe da divisão de questões fiscais do FMI, Carlo Cottarelli: "De acordo com o FMI, há outras taxações que podem ser melhores do que o Imposto sobre Transação Financeira" (Bloomberg)

Chefe da divisão de questões fiscais do FMI, Carlo Cottarelli: "De acordo com o FMI, há outras taxações que podem ser melhores do que o Imposto sobre Transação Financeira" (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2013 às 14h58.

Milão - O Fundo Monetário Internacional (FMI) levantou dúvidas em relação a um imposto sobre transações financeiras que um grupo de países de europeus deve adotar no próximo ano, afirmando que outras taxações podem ser mais eficientes em obter receitas do setor financeiro.

"De acordo com o FMI, há outras taxações que podem ser melhores do que o Imposto sobre Transação Financeira (FTT, na sigla em inglês)", disse o chefe da divisão de questões fiscais do FMI, Carlo Cottarelli, em conferência empresarial em Milão nesta segunda-feira.

"Um imposto sobre transações, em geral, não é tão sensível, é algo antigo", disse ele, acrescentando que uma taxação sobre o valor agregado do setor financeiro ou uma cobrança sobre ativos bancários seriam mais eficientes.

Em 2010, o FMI propôs um imposto sobre os lucros dos bancos e pagamentos de gerentes e um imposto sobre ativos como uma maneira de fazer os bancos contribuírem com a cobertura de custos da crise financeira, mas apenas alguns países adotaram esse esquema.

Uma aliança de 11 países europeus liderada por Alemanha e França discute atualmente os detalhes de um imposto sobre transações financeiras em ações, títulos e derivativos.

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