Economia

Focus vê crescimento da economia em 2015 em apenas 0,03%

O mercado segue com uma posição desanimadora em relação ao crescimento em 2015, que vai beirar a estabilidade mais uma vez


	Notas de real: há quatro semanas, a aposta era de uma alta este ano de 0,50%
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Notas de real: há quatro semanas, a aposta era de uma alta este ano de 0,50% (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 08h33.

Brasília - Mal iniciado o segundo mês do ano, o mercado financeiro segue com uma posição desanimadora em relação ao crescimento do país em 2015, que vai beirar mais uma vez a estabilidade, segundo analistas do setor privado.

Para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, de acordo com o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 2, pelo Banco Central, a estimativa é de expansão de 0,03% ante taxa de 0,13% apontada no levantamento anterior - essa foi a quinta revisão consecutiva desse indicador.

Há quatro semanas, a aposta era de uma alta este ano de 0,50%.

Já para 2016, a expectativa é mais otimista, mas, mesmo assim, passou por deterioração esta semana. A projeção de crescimento de 1,54% da semana anterior foi substituída por uma taxa de 1,50%. Quatro semanas atrás, a mediana das projeções de crescimento do PIB no ano que vem era de 1,80%.

A produção industrial segue como setor vital para a confecção das previsões para o PIB em 2015 e 2016. No boletim Focus, a mediana das estimativas do mercado para o setor manufatureiro revela uma expectativa de alta de 0,50% para este ano ante 0,69% prevista na semana passada e de 1,04% de quatro semanas atrás.

Para 2016, as apostas de expansão para a indústria seguem em 2,50%, mesmo patamar da semana anterior, porém mais baixo do que o de um mês antes, quando estava em 2,68%

Os economistas mantiveram inalteradas suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB. Para 2015, a mediana das previsões permaneceu em 37,00%, quatro semanas antes esse números estava em 37,30%.

No caso de 2016, as expectativas caíram de 37,40% para 37% - no boletim divulgado há um mês a taxa era de 37,90%.

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