Economia

França insiste em preservar integridade da zona do euro

O posicionamento francês surge no momento em que a a possibilidade da Grécia sair da moeda única ocupa o centro do debate


	No encontro desta quinta em Berlim, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, tratarão da situação da Grécia
 (Sean Gallup/Getty Images)

No encontro desta quinta em Berlim, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, tratarão da situação da Grécia (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2012 às 11h34.

Paris - O ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, insistiu nesta quinta-feira que a posição de seu país é preservar a integridade da zona do euro, no momento em que a a possibilidade da Grécia sair da moeda única ocupa o centro do debate.

'Neste debate, a França defende e defenderá a integridade da zona do euro', disse Fabius em entrevista coletiva em Paris ao ser perguntado sobre a crise na zona do euro e a posição francesa sobre a Grécia.

O ministro confirmou que no encontro desta quinta em Berlim, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, tratarão da situação da Grécia, país que solicitou dois anos suplementares para conseguir os objetivos de redução do déficit.

'Veremos o relatório da troika' sobre a situação da Grécia, afirmou o chefe da diplomacia francesa, sem comentar o pedido de Atenas, antes de reiterar que os países defendem 'a integridade da zona do euro' e que 'é preciso respeitar o que foi decidido'.

Em entrevista publicada hoje pelo jornal 'Les Echos', o ministro de Assuntos Europeus da França, Bernard Cazeneuve, também não quis se pronunciar sobre a reivindicação grega com o argumento de que é uma questão que não está em pauta no momento por não ter sido formalizada por Atenas.

'A troika ainda não apresentou seu relatório sobre a situação econômica do país. E a Grécia não formulou nenhum pedido oficial', respondeu Cazeneuve, que acrescentou que 'em qualquer caso, nenhuma decisão será tomada antes de ser discutida' com os 'parceiros europeus'. 

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