Economia

Fraqueza da América Latina influencia crescimento, diz Opep

Para 2015, o grupo petroleiro mantém sua projeção de 92,98 mb/d, o que é 1,54 mb/b mais do que em 2014, precisa o grupo no documento emitido em Viena


	Bandeira com o logotipo da Opep: os países industrializados crescerão neste ano 1,9% de média em 2016, contra 2% do ano anterior
 (Joe Klamar/AFP)

Bandeira com o logotipo da Opep: os países industrializados crescerão neste ano 1,9% de média em 2016, contra 2% do ano anterior (Joe Klamar/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2016 às 09h27.

Viena -  A demanda global de petróleo crescerá neste ano em 1,2 milhão de barris diários (mb/d), 50 mil barris a menos do que o estimado até agora, devido ao debilitado crescimento econômico na América Latina, indicou nesta quarta-feira a Opep.

Em seu relatório do mercado petroleiro correspondente ao mês de abril, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) afirma que a demanda global será de 94,18 mb/d, ligeiramente inferior ao estimado há um mês, "refletindo sobre todo o momento econômico desacelerado na América Latina".

Para 2015, o grupo petroleiro mantém sua projeção de 92,98 mb/d, o que é 1,54 mb/b mais do que em 2014, precisa o grupo no documento emitido em Viena.

Com relação ao preço do chamado "ouro negro", pressionado em baixa desde o ano passado pelo excesso de oferta, a Opep assegura que os especuladores voltaram a apostar por uma nova alta.

O preço do petróleo da Opep, calculado como média de 13 tipos diferentes, se situou em março em uma média de US$ 34,65 por barril, 20% a mais que em fevereiro.

Segundo as estimativas da Opep, a economia mundial crescerá neste ano 3,1%, depois dos 2,9% do ano passado, ambos dados sem mudanças com relação ao relatório de março.

Os países industrializados crescerão neste ano 1,9% de média em 2016, contra 2% do ano anterior.

E enquanto China e Índia terão forte crescimento neste ano, de 6,3% e 7,5%, respectivamente, Brasil e Rússia se mantêm em território recessivo, com contrações de 2,9% e 1,1%, respectivamente, assegura a Opep em seu relatório.

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