Economia

Governo Central registra superávit primário de R$ 75 bilhões

Superávit primário chegou a cerca de R$ 75 bilhões, cumprindo meta para 2013


	Guido Mantega: meta ajustada do Governo Central para 2013 era R$ 73 bilhões
 (Agência Brasil)

Guido Mantega: meta ajustada do Governo Central para 2013 era R$ 73 bilhões (Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2014 às 12h05.

Brasília – O superávit primário do Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social) de 2013 chegou a cerca de R$ 75 bilhões, anunciou hoje (3) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

A meta ajustada do Governo Central para 2013 era R$ 73 bilhões. Tradicionalmente, o resultado primário é divulgado pelo Tesouro Nacional no final de cada mês, mas, desta vez, o ministro adiantou o anúncio.

Originalmente, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) previa meta de superávit primário de 3,1% do PIB para a União, estados e municípios em 2013. Posteriormente, o governo lançou mão de mecanismos que permitiam o abatimento de gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de receitas que deixaram de entrar na conta por causa de desonerações e revisou a meta para 2,3% do PIB, R$ 110,9 bilhões. No fim de novembro, o Congresso Nacional aprovou uma emenda à LDO que desobriga a União de compensar o descumprimento da meta dos governos estaduais e das prefeituras.

Em novembro do ano passado, o superávit primário do setor público bateu recorde, depois de um resultado fraco em outubro.

Um dos fatores que contribuíram para o resultado primário do governo melhor em novembro foram os parcelamentos especiais para bancos, seguradoras e multinacionais brasileiras que renegociaram tributos em atraso e impulsionaram as receitas da União.

O pagamento de do bônus de assinatura do leilão do Campo de Libra, na área do pré-sal, também impulsionou o esforço fiscal.

Acompanhe tudo sobre:Banco Centraleconomia-brasileiraGuido MantegaMercado financeiroPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPrevidência SocialTesouro Nacional

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje