Economia

Governo deve arrecadar R$ 11 bi com alta de PIS/Cofins

O governo ainda está fazendo as contas para apresentar o relatório bimestral de receitas e despesas do Orçamento

Elevação: do PIS/Cofins sobre gasolina e diesel deve garantir cerca de R$ 11 bilhões (Ricardo Matsukwa/VEJA)

Elevação: do PIS/Cofins sobre gasolina e diesel deve garantir cerca de R$ 11 bilhões (Ricardo Matsukwa/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de julho de 2017 às 12h30.

Brasília - O aumento de PIS/Cofins sobre gasolina e diesel deve garantir cerca de R$ 11 bilhões ao caixa do governo em 2017, segundo apurou o Estadão/Broadcast. O governo ainda está fazendo as contas para apresentar o relatório bimestral de receitas e despesas do Orçamento.

Segundo apurou a reportagem, não está descartada até o momento a possibilidade de um novo corte no Orçamento. É isso que o governo está tentando evitar no desenho que está feito para o envio do documento ao Congresso Nacional.

Para cumprir a meta fiscal de déficit de R$ 139 bilhões, o governo já bloqueou parte do Orçamento, o que provocou reclamações de vários órgãos e ministérios com a justificativa de que a restrição orçamentária está afetando os serviços públicos.

Depois de liberar uma pequena parte desse valor, o corte em vigor passou a ser de R$ 39 bilhões. Há possibilidade de aumentar o bloqueio, o que dificultará ainda mais o funcionamento da máquina pública.

O discurso do Planalto, quando anunciar o aumento dos tributos, será de que vai trabalhar até o fim do ano para liberar o forte contingenciamento. Uma edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) com a alta dos tributos deve ser publicada ainda nesta quinta-feira, 20.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisImpostosOrçamento federal

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron