Economia

Governo se mobiliza para garantir quórum no 2º turno da PEC

Maia deve oferecer o almoço nos mesmo moldes de jantar oferecido pelo presidente Michel Temer no domingo anterior à votação do 1º turno

PEC: a votação na terça-feira, em lugar de segunda não implica risco algum para a aprovação da medida (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

PEC: a votação na terça-feira, em lugar de segunda não implica risco algum para a aprovação da medida (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 19 de outubro de 2016 às 15h51.

Brasília - O governo se mobiliza para garantir no segundo turno de votação da Proposta de Emenda à Constituição que limita os gastos públicos no plenário da Câmara dos Deputados, na próxima semana, o quórum e a vitória folgada que conseguiu na primeira rodada.

Lideranças da Câmara haviam dado a previsão inicial de que o segundo turno ocorreria na segunda-feira, dia 24, mas a tendência é que ele fique para terça-feira, segundo um líder governista, que pediu para não ser identificado.

A votação no primeiro turno aconteceu dia 10, uma segunda-feira, quando normalmente o quórum é baixo no Congresso.

Mas o esforço na ocasião para se votar na segunda-feira se deu porque havia um feriado dois depois e o governo não queria correr o risco de a PEC não ser votada naquela semana.

Agora, a votação na terça-feira, em lugar de segunda não implica risco algum para a aprovação da medida.

Já na manhã de segunda-feira, o presidente Michel Temer pretende se reunir com líderes dos partidos governais.

Segundo o líder governista que falou à Reuters, Maia deve oferecer o almoço nos mesmo moldes de jantar oferecido pelo presidente Michel Temer no domingo anterior à votação do primeiro turno da PEC.

Na última terça-feira, a comissão especial que analisa a PEC votou o texto aprovado em primeiro turno.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) limita o crescimento dos gastos públicos à inflação oficial do ano anterior, estabelecendo um limite por 20 anos para o avanço das despesas primárias, com possibilidade de alteração no índice de correção a partir do 10º ano de vigência da medida.

A medida é considerada crucial pelo governo para o reequilíbrio das contas públicas e a volta do crescimento econômico.

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