Economia

Grécia recebe aprovação para desembolso de €€ 49,1 bi

O Eurogrupo e representantes do Banco Central Europeu e FMI aprovaram o desembolso de 34,3 bilhões de euros ainda este mês


	Bandeira da Grécia sobre o Parlamento: o Fundo Monetário Internacional continuará participando do auxílio à Grécia, ao lado da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu
 (Yorgos Karahalis/Reuters)

Bandeira da Grécia sobre o Parlamento: o Fundo Monetário Internacional continuará participando do auxílio à Grécia, ao lado da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu (Yorgos Karahalis/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2012 às 13h54.

Bruxelas - O presidente do grupo de ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo), Jean-Claude Juncker, anunciou nesta quinta-feira a aprovação final para o desembolso de uma parcela de 49,1 bilhões de euros à Grécia, como parte do segundo pacote de resgate de Atenas, após reunião realizada mais cedo.

Juncker disse que os credores da Grécia estão dispostos a tomar mais medidas para ajudar o país, que caminha para seu sexto ano consecutivo de recessão. O Fundo Monetário Internacional (FMI) continuará participando do auxílio à Grécia, ao lado da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu, afirmou ele.

Segundo Juncker, o programa de ajuda grego voltou aos trilhos e a "Grécia e outros países membros da zona do euro estão dispostos a adotar medidas adicionais, se necessário, para garantir este objetivo."

O Eurogrupo e representantes do Banco Central Europeu e FMI aprovaram o desembolso de 34,3 bilhões de euros ainda este mês. Os recursos, que a Grécia vinha esperando desde junho, serão usados principalmente para recapitalizar o fragilizado setor bancário do país.

O comissário de Assuntos Econômicos e Monetários da Comissão Europeia, Olli Rehn, disse que uma das medidas extras pode ser a redução da contribuição financeira da Grécia para poder sacar recursos da UE. Rehn calcula que apenas esta medida pode significar uma economia para Atenas de 5 bilhões de euros, o que ajudará o país a reduzir sua dívida total a 124% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. As informações são da Dow Jones.

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