Economia

IBC-Br de julho cria viés de alta para PIB, diz Rosenberg

Segundo a equipe de analistas, o índice sinaliza que o PIB do terceiro trimestre pode ficar mais perto da estabilidade


	BC: o indicador recuou 0,33% em julho ante junho, ante expectativas de uma queda de 0,60%
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

BC: o indicador recuou 0,33% em julho ante junho, ante expectativas de uma queda de 0,60% (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 18h06.

Brasília - O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de julho surpreendeu positivamente a equipe de analistas da Rosenberg & Associados, que espera agora uma alta de 0,60% para o índice de agosto.

"O IBC-Br de hoje sinaliza que o PIB do terceiro trimestre pode ficar mais perto da estabilidade do que o inicialmente esperado (campo negativo). Cria um viés de alta para nossa expectativa de alta de 2,3% do PIB neste ano", avaliaram os economistas em nota divulgada a clientes.

De acordo com o Banco Central, o indicador recuou 0,33% em julho ante junho, com ajuste sazonal, ante mediana das expectativas colhidas pelo AE Projeções de uma queda de 0,60%. A consultoria projetava um recuo de 0,8%.

A equipe da Rosenberg salientou que, apesar do recuo no mês, o indicador continua avançando no acumulado em 12 meses. Nessa comparação, o dado sem ajuste subiu 2,11%. É a maior alta desde abril de 2012, conforme comparou a consultoria. Já na comparação com julho do ano passado, o BC revelou hoje que houve alta de 3,38%. Esse aumento, segundo a Rosenberg, foi fruto do maior número de dias úteis do mês este ano.

Com esse resultado, de acordo com os economistas, caso o indicador registrasse estabilidade em agosto e setembro, haveria uma queda de 0,1% no terceiro trimestre em relação ao segundo.

"Com os indicadores antecedentes disponíveis de indústria e comércio, nossa estimativa mais que preliminar para o IBC-Br de agosto aponta para alta de 0,6%. Caso esta expectativa se confirmasse e o indicador ficasse estável em setembro, teríamos alta de 0,3% do IBC-Br no terceiro trimestre, em relação ao segundo", consideraram.

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