Economia

Sem orçamento, governo dos EUA pode congelar nesta sexta

ÀS SETE - Desde o dia 1º de outubro, os Estados Unidos já estão operando com um financiamento temporário, que vence hoje

Governo dos EUA: disputa em torno orçamento é tão grave que evitar o shutdown, apesar do rombo no caixa que pode ser causado, não é uma prioridade

Governo dos EUA: disputa em torno orçamento é tão grave que evitar o shutdown, apesar do rombo no caixa que pode ser causado, não é uma prioridade

DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2017 às 06h27.

Última atualização em 8 de dezembro de 2017 às 07h37.

O governo americano pode parar nesta sexta-feira, num processo chamado de shutdown. Isso acontece quando o Congresso não consegue aprovar no tempo previsto o orçamento para o ano seguinte.

Desde o dia 1º de outubro, os Estados Unidos já estão operando com um financiamento temporário, que vence hoje.

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Na quarta-feira, o presidente americano, Donald Trump, pediu prorrogação do prazo até 22 de dezembro, mas democratas e republicanos têm tido dificuldades para entrar em consenso.

Desde 1981, o shutdown do governo aconteceu 12 vezes, e a última foi em 2013. Naquele ano, a suspensão durou 16 dias e 40% da força de trabalho do executivo foi obrigada a parar, o equivalente a 850.000 funcionários.

Apenas seguem funcionando as atividades consideradas essenciais, como serviços militares, médicos e de correios, por exemplo.

A consultoria S&P Global informou que uma suspensão das atividades do governo custaria aos cofres públicos 6,5 bilhões de dólares por semana — valor equivalente a 0,2% do PIB no quarto trimestre.

Nas três últimas vezes em que isso aconteceu, o prejuízo total ao país foi de 4,25 bilhões de dólares, de acordo com levantamento da S&P.

A disputa em torno orçamento é tão grave que evitar o shutdown, apesar do rombo no caixa que pode ser causado, não é uma prioridade.

Os democratas não têm maioria no Congresso, mas têm peso suficiente para vetar algumas medidas.

A questão da imigração, como o auxílio financeiro aos jovens que estão ilegalmente no país, é a principal trava da discussão.

Para o próximo ano fiscal, que se encerra em setembro de 2018, estão previstos gastos na ordem de 4 trilhões de dólares. Como investir esse dinheiro é o problema.

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