Economia

Por juros nos EUA, índice europeu cai à mínima em 3,5 meses

O FTSEurofirst 300 caiu pela sexta sessão consecutiva e encerrou com baixa de 0,44%, a 1.522 pontos, após chegar a 1.507 pontos, menor nível desde fevereiro.


	"Tivemos uma recuperação de alguns indicadores econômicos dos EUA e esse desenvolvimento tende a vir de mãos dadas com temores de alta dos juros", disse o estrategista de ações do HSBC Global Research Robert Parkes
 (TimArbaev/Thinkstock)

"Tivemos uma recuperação de alguns indicadores econômicos dos EUA e esse desenvolvimento tende a vir de mãos dadas com temores de alta dos juros", disse o estrategista de ações do HSBC Global Research Robert Parkes (TimArbaev/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2015 às 14h32.

Londres - O principal índice europeu de ações fechou em queda nesta terça-feira, após atingir a mínima em três meses e meio acompanhando outros mercados globais diante de crescentes preocupações com o impacto de um ciclo de alta de juros nos Estados Unidos, que poderia começar já a partir de setembro.

O índice FTSEurofirst 300 caiu pela sexta sessão consecutiva e encerrou com baixa de 0,44 por cento, a 1.522 pontos, após chegar a 1.507 pontos, menor nível desde meados de fevereiro. O índice acumulou queda de mais de 7 por cento nas últimas duas semanas.

As perdas vieram em linha com quedas das bolsas norte-americanas e asiáticas, após uma série de indicadores econômicos recentes sobre os EUA. Esses números incluem dados mais fortes que o esperado sobre o mercado de trabalho em maio, que alimentaram expectativas de alta dos juros do pelo em setembro, mais cedo do que alguns esperavam.

"Tivemos uma recuperação de alguns indicadores econômicos dos EUA e esse desenvolvimento tende a vir de mãos dadas com temores de alta dos juros", disse o estrategista de ações do HSBC Global Research Robert Parkes.

"Não estamos descartando o potencial de volatilidade no curto prazo, mas fundamentalmente acreditamos que o mercado ainda terá suporte no longo prazo. Esperamos que o crescimento dos lucros venha significativamente acima das expectativas neste ano e isso, combinado com o 'quantitative easing' na Europa, manterá intacto o viés positivo nos mercados", acrescentou.

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