Economia

Inflação do IPC-S sobe 0,85% na 1ª quadrissemana de junho

resultado ficou 0,13 ponto porcentual acima do registrado na quarta leitura de maio, quando o indicador apresentou alta de 0,72%


	Alimentos: o grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para a aceleração do IPC-S
 (thinkstock)

Alimentos: o grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para a aceleração do IPC-S (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2015 às 10h21.

São Paulo - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,85% na primeira quadrissemana de junho, informou a Fundação GetUlio Vargas (FGV), nesta segunda-feiras, 8.

O resultado ficou 0,13 ponto porcentual acima do registrado na quarta leitura de maio, quando o indicador apresentou alta de 0,72%.

Das oito classes de despesa analisadas, cinco apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (de 0,82% para 1,08%), Despesas Diversas (de 2,67% para 4,45%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,40% para 0,91%), Transportes (de 0,09% para 0,12%) e Comunicação (-0,07% para -0,04%).

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (de 0,81% para 0,68%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,21% para 1,06%) e Vestuário (de 0,86% para 0,85%).

O grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para a aceleração do IPC-S na 1ª quadrissemana de junho, com destaque para os itens hortaliças e legumes, que avançaram de 9,58% para 11,74%.

Outros destaques de alta são jogo lotérico (de 20,62% para 33,13%), em Despesas Diversas; salas de espetáculo (de 2,23% para 5,26%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; gasolina (de -0,04% para 0,14%), em Transportes, e tarifa de telefone residencial (de -0,87% para -0,64%), em Comunicação.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram jogo lotérico (de 20,62% para 33,13%), cebola (de 32,26% para 36,67%), tomate (mesmo recuando de 17,47% para 16,48%), tarifa de eletricidade residencial (apesar da diminuição do ritmo de alta, de 2,07% para 1,44%) e refeições em bares e restaurantes (mesmo com o abrandamento da inflação, de 0,72% para 0,62%).

Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram tangerina (de -28,82% para -31,06%), mamão papaya (apesar do abrandamento da deflação, de -13,94% para -11,84%), laranja-pera (de -6,25% para -6,74%), alface (de -7,14% para -5,71%) e etanol (de -0,86% para -1,03%).

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresInflaçãoPreços

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron