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Inflação em alta pode ter influenciado COPOM, diz Lloyds

O COPOM, Comitê de Política Monetária, pode ter se sentido impressionado pelos números divulgados no início da semana que foram claramente negativos no que tange às perspectivas de inflação, diz boletim Conjuntura Econômica América Latina, do Lloyds TSB. A segunda parcial do IGP-M de abril, por exemplo, atingiu a 0,45%, enquanto as expectativas médias giravam […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h06.

O COPOM, Comitê de Política Monetária, pode ter se sentido impressionado pelos números divulgados no início da semana que foram claramente negativos no que tange às perspectivas de inflação, diz boletim Conjuntura Econômica América Latina, do Lloyds TSB.

A segunda parcial do IGP-M de abril, por exemplo, atingiu a 0,45%, enquanto as expectativas médias giravam ao redor de 0,3%, o que sugere que a taxa neste mês pode chegar a 0,75%. Para piorar, destaca o Lloyds, o preço do barril de petróleo que havia fechado a semana anterior em US$ 23,69/barril chegou a US$ 26,05/barril na data da reunião do COPOM.

Segundo o banco, é possível que o COPOM tenha considerado essas informações ao assumir que o juro deveria permanecer inalterado. Mas foi a decisão mais correta? Para o Lloyds, não existem sinais de pressão de demanda que fossem impeditivos a uma pequena queda dos juros.

Para os próximos meses, diz o boletim, é pouco provável que tenhamos alguma queda dos juros em maio e em junho se o COPOM mantiver a lógica adotada na última reunião.

O boletim Conjuntura Econômica América Latina do Lloyds TSB desta semana destaca ainda os quatro principais pontos que o FMI sugeriu para o programa de restruturação econômica no governo argentino. Cita as projeções positivas que o Fundo fez para a Colômbia e diz que o governo do Chile aproveitou o bom momento do mercado internacional para fazer novas captações.

Leia na íntegra o boletim Conjuntura Econômica América Latina, do Lloyds TSB

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