Economia

Inflação na Argentina sobe a 3,7% em junho e soma 16% no semestre

A inflação de junho é a mais alta para um único mês registrada nos últimos dois anos no país, desde maio de 2016, quando foi de 4,2%

Argentina: governo do presidente Mauricio Macri tinha estabelecido meta de inflação inicialmente em 10% para 2018, mas em dezembro elevou-a para 15% (Diego Giudice/Bloomberg/Bloomberg)

Argentina: governo do presidente Mauricio Macri tinha estabelecido meta de inflação inicialmente em 10% para 2018, mas em dezembro elevou-a para 15% (Diego Giudice/Bloomberg/Bloomberg)

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AFP

Publicado em 17 de julho de 2018 às 20h49.

O índice de preços ao consumidor na Argentina aumentou 3,7% em junho e acumula 16% no primeiro semestre de 2018, informou nesta terça-feira o estatal instituto de estatísticas (Indec).

O acumulado em 12 meses em junho foi de 29,5%.

Os setores com maior alta foram Transporte (+5,9%), Alimentos (+5,2%) e Saúde (+4,3%).

A inflação de junho é a mais alta para um único mês registrada nos últimos dois anos, desde maio de 2016, quando foi de 4,2%.

O governo do presidente liberal Mauricio Macri tinha estabelecido sua meta de inflação inicialmente em 10% para 2018, mas em dezembro elevou-a para 15%.

A Argentina assinou, no mês passado, um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para um auxílio financeiro de 50 bilhões de dólares em três anos e já recebeu 15 bilhões.

Consultorias privadas estimam que a inflação neste ano rondará os 30%.

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