Economia

Inflação segue elevada, por ajustes nos preços relativos

Neste momento, as condições monetárias deveriam permanecer inalteradas, segundo a ata do Copom divulgada nesta quinta-feira


	Economia brasileira: BC também piorou suas projeções de inflação
 (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

Economia brasileira: BC também piorou suas projeções de inflação (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 08h42.

São Paulo - O Banco Central informou nesta quinta-feira que a inflação continua em patamares elevados e que o maior ajuste nos preços relativos "tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável", ao justificar o surpreendente aumento de 0,25 ponto percentual na Selic na semana passada, para 11,25 por cento ao ano.

A decisão, no entanto, foi bastante dividida. Os três dos cinco membros do Comitê de Política Monetária (Copom) que votaram pela manutenção da taxa básica de juros argumentaram "que incertezas ainda cercam a magnitude e a persistência desses ajustes", de modo que, neste momento, as condições monetárias deveriam permanecer inalteradas, segundo a ata do Copom divulgada nesta quinta-feira.

O BC também piorou suas projeções de inflação. Sem citar números, pelo cenário de referência, informou que elas cresceram para 2014 e 2015 e se encontram acima do centro da meta, de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

E nos três primeiros trimestres de 2016, "apesar de indicarem que a inflação entra em trajetória de convergência", as projeções também estão acima da meta.

Acompanhe tudo sobre:Banco Centraleconomia-brasileiraInflaçãoMercado financeiro

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron