Economia

Intenção de consumo atinge menor nível, diz FecomercioSP

O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou para 107,9 pontos no mês passado, o menor nível de toda a série histórica


	Comércio: pontuação do índice representa queda de 13,5% na comparação com agosto de 2013
 (Renato Araújo/Agência Brasil)

Comércio: pontuação do índice representa queda de 13,5% na comparação com agosto de 2013 (Renato Araújo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2014 às 17h35.

São Paulo - O interesse dos paulistanos por compras de produtos e contratação de serviços atingiu mais um recorde negativo em agosto, informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou para 107,9 pontos no mês passado, o menor nível de toda a série histórica, que começa em agosto de 2009.

Essa pontuação representa uma queda de 13,5% na comparação com agosto do ano passado e recuo de 1,4% ante julho deste ano.

Segundo a FecomercioSP, essa é a primeira vez desde o início da pesquisa que três dos sete itens avaliados estão abaixo dos 100 pontos, o que indica insatisfação das famílias.

Os itens abaixo desse nível são Perspectiva de consumo (98,3 pontos), Nível de consumo atual (83,3 pontos) e Momento para duráveis (90,9 pontos).

"Esse cenário evidencia que as famílias decidiram gastar menos e estão inseguras com relação ao futuro", explicou a FecomercioSP, em nota.

Os economistas da instituição afirmaram que esses fatores são influenciados pelo elevado patamar de inflação e de juros, os quais elevam os preços de produtos e serviços e reduzem o poder de compra das famílias.

Acompanhe tudo sobre:ConsumoFamíliaFecomércioIndicadores econômicos

Mais de Economia

EXCLUSIVO: secretário do Tesouro, Rogério Ceron, é entrevistado da EXAME às 15h desta segunda-feira

Boletim Focus: mercado eleva novamente estimativas do IPCA para 2025 e 2026

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia