Economia

Intenção de consumo do paulistano caiu 5,2% em março

O ICF varia em uma escala de 0 a 200 pontos e demonstra otimismo quando acima dos 100. Em março, atingiu 142,5 pontos

Foi a primeira queda no indicador Intenção de Consumo das Famílias, o ICF, após quatro meses de alta (Stock Exchange)

Foi a primeira queda no indicador Intenção de Consumo das Famílias, o ICF, após quatro meses de alta (Stock Exchange)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2012 às 11h31.

São Paulo - A disposição dos paulistanos para o consumo recuou 5,2% em março na comparação com fevereiro, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Foi a primeira queda no indicador Intenção de Consumo das Famílias (ICF) após quatro meses de alta. O ICF varia em uma escala de 0 a 200 pontos e demonstra otimismo quando acima dos 100. Em março, atingiu 142,5 pontos. Em fevereiro, estava em 150,3 pontos.

Apesar da queda, o indicador de março, divulgado nesta terça-feira, é 5,3% maior que o registrado em igual período de 2011. Todos os itens que compõem o ICF tiveram retração ante o mês anterior: perspectiva de consumo (-9%), acesso ao crédito (-7,7%), emprego atual (-7,1%), momento para duráveis (-4,9%), renda atual (-3,2%), perspectiva profissional (-1,6%) e nível de consumo atual (-1,8%).

Para a FecomercioSP, a queda geral nos itens do ICF pode ser entendida como um "ajuste de satisfação", já que em fevereiro o indicador subiu 7,1% e bateu recorde histórico para o mês. "É natural que as famílias se animem mais do que o normal com o excesso de informações e fatos que vão atingir positivamente seu orçamento doméstico, como aumento forte do salário mínimo, recorde de emprego, redução da taxa de juros e incentivos fiscais para o consumo", afirma a entidade, em nota.

A FecomercioSP acredita que, apesar da queda de março, a tendência ainda é positiva e deve se manter nos próximos meses por conta da manutenção dos altos índices de emprego e renda e do crédito em expansão. Para compor o ICF, foram entrevistados 2.200 consumidores no município de São Paulo.

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