Economia

Investimentos na economia crescem 1,3% em maio ante abril, diz Ipea

O crescimento foi impulsionado pela base de comparação deprimida, em decorrência da greve dos caminhoneiros em 2018

Ipea: construção civil foi um dos setores que tiveram forte alta em maio (Dado Galdieri/Bloomberg)

Ipea: construção civil foi um dos setores que tiveram forte alta em maio (Dado Galdieri/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de julho de 2019 às 11h16.

Os investimentos na economia cresceram em maio, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no Produto Interno Bruto) registrou alta de 1,3% em relação a abril.

Na comparação com o mês de maio do ano passado, o indicador teve um crescimento de 13,9%, impulsionado por uma base de comparação deprimida, em decorrência da greve dos caminhoneiros em 2018. No acumulado em 12 meses também houve melhora puxada pelo mesmo motivo, os investimentos passaram de um avanço de 2,7% em abril para elevação de 4,2% em maio.

A FBCF é composta pelo consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came), construção civil e outros ativos fixos. Na passagem de abril para maio, apenas a construção civil teve recuo, -0,8%.

O Came - que corresponde à produção interna menos as exportações e acrescidas as importações - aumentou 3,9% em maio ante abril. A importação de bens de capital avançou 16,1%, após a queda de 11,6% registrada em abril. A produção nacional teve expansão de 2%. O componente classificado como "outros ativos fixos" teve alta de 0,6% no período.

Como efeito da greve de caminhoneiros em maio do ano passado, os três componentes da FBCF tiveram forte alta em maio deste ano ante o mesmo período de 2018: o consumo aparente de máquinas e equipamentos cresceu 23,7%; a construção civil subiu 8,7%; e os outros ativos fixos aumentaram 6,4%.

Acompanhe tudo sobre:CaminhoneirosInvestimentos de empresasIpea

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje