Economia

Irã vê excesso de oferta de petróleo no mercado

O mercado de petróleo está com excesso de oferta, situação que irá piorar em 2015, segundo ministro iraniano


	Refinaria de petróleo: ministros dos 12 Estados da OPEP deverão rever o teto de produção coletiva
 (Getty Images)

Refinaria de petróleo: ministros dos 12 Estados da OPEP deverão rever o teto de produção coletiva (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2014 às 10h23.

Viena - O mercado de petróleo está com excesso de oferta, uma situação que vai piorar no próximo ano, e a OPEP deverá responder com o apoio de produtores não-membros da organização, declarou nesta quarta-feira o ministro do Petróleo iraniano, Bijan Namdar Zanganeh.

"Todos os especialistas acreditam que há um excesso de oferta no mercado de petróleo e no próximo ano haverá ainda mais excesso de oferta", indicou o ministro em sua chegada a Viena, na véspera de uma das mais importantes reuniões da OPEP em anos.

Questionado sobre a necessidade de a OPEP reduzir a produção para ajustar o mercado de petróleo, Zanganeh ressaltou que "precisamos discutir, confrontar os nossos pontos de vista e tomar uma decisão", e "para lidar com esta situação, temos de ter uma contribuição de países produtores fora da OPEP", acrescentou.

Os ministros dos 12 Estados da OPEP deverão rever em Viena na quinta-feira o teto de produção coletiva, fixado em 30 milhões de barris por dia por três anos, quase um terço do petróleo bruto extraído diariamente no mundo.

Mas o cartel está dividido. Estados como Venezuela defendem abertamente uma queda na produção, enquanto a Arábia Saudita, líder e maior produtor da OPEP, resiste aos pedidos.

Acompanhe tudo sobre:PetróleoAmérica LatinaÁsiaVenezuelaEnergiaIrã - PaísArábia Saudita

Mais de Economia

Para vencedor do Nobel de Economia, China deve vencer guerra comercial contra os EUA

Boletim Focus: mercado reduz projeção do IPCA de 4,80% para 4,72% em 2025

Prêmio Nobel de Economia 2025 vai para trio que explicou como a inovação impulsiona o progresso

Sem MP, mudança da meta fiscal de 2026 se mostra inevitável, dizem economistas