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Juros para pessoas física e jurídica caíram em julho

São Paulo - Pesquisa mensal divulgada hoje pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) mostra que as taxas médias de juros para pessoa física e jurídica tiveram queda em julho, apesar do aumento de 0,5 ponto porcentual da taxa Selic. O estudo mostra que os juros para pessoa física tiveram queda de 0,05 ponto […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - Pesquisa mensal divulgada hoje pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) mostra que as taxas médias de juros para pessoa física e jurídica tiveram queda em julho, apesar do aumento de 0,5 ponto porcentual da taxa Selic. O estudo mostra que os juros para pessoa física tiveram queda de 0,05 ponto porcentual ante junho.

Com a variação, a taxa média passou de 6,90% ao mês (122,71% ao ano) em junho para 6,85% ao mês (121,46% ao ano) em julho, o menor patamar desde abril. Os juros para pessoa jurídica, por sua vez, apresentaram ligeira queda de 0,01 ponto porcentual ante o mês anterior, passando de 3,86% ao mês (57,54% ao ano) em junho para 3,85% ao mês (57,35% ao ano) em julho.

Das seis linhas de crédito para pessoas físicas pesquisadas pela Anefac, apenas o cartão de crédito rotativo manteve sua taxa de juros média inalterada. As demais sofreram redução: juros do comércio (de 5,88% ao mês em junho para 5,78% ao mês em julho), cheque especial (de 7,50% para 7,47%), empréstimo pessoal em bancos (de 4,87% para 4,85%), empréstimo pessoal em financeiras (de 9,98% para 9,82%) e crédito direto ao consumidor em banco (de 2,48% para 2,46%).

Das três linhas de crédito para pessoa jurídica pesquisadas pela Anefac, duas elevaram as taxas de juros no mês - capital de giro (de 3,21% ao mês junho para 3,23% ao mês em julho) e cheque especial (de 5,16% para 5,18%). Apenas o desconto em duplicata para a pessoa jurídica sofreu redução no período, de 3,22% para 3,16%. Em seu comunicado, a entidade atribuiu a queda dos juros ao bom momento da economia brasileira e à normalização do crédito no mercado internacional, além da redução dos índices de inadimplência.
 

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