Economia

Maduro eleva salário mínimo na Venezuela em 50%

Remuneração estipulada pelo Estado passa de 65.021 bolívares para 97.531 bolívares

Maduro: "decidi aumentar o salário mínimo em 50% e aumentar o 'cestaticket' em duas unidades tributárias adicionais, o elevando para 17 unidades" (Marco Bello/Reuters)

Maduro: "decidi aumentar o salário mínimo em 50% e aumentar o 'cestaticket' em duas unidades tributárias adicionais, o elevando para 17 unidades" (Marco Bello/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de julho de 2017 às 08h57.

Última atualização em 3 de julho de 2017 às 16h04.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou neste domingo um aumento em 50% do salário mínimo mensal e elevar o vale-alimentação dos trabalhadores do país, benefício estendido também aos funcionários públicos e militares das Forças Armadas.

Com isso, a remuneração estipulada pelo Estado passa de 65.021 bolívares para 97.531 bolívares. O novo valor equivale a US$ 37, na cotação oficial, estipulada pelo governo venezuelano, que é maior do que o câmbio no mercado negro.

"Decidi aumentar o salário mínimo em 50% e aumentar o 'cestaticket' em duas unidades tributárias adicionais, o elevando para 17 unidades", disse Maduro, em pronunciamento exibido em cadeira obrigatória de rádio e televisão.

Com este reajuste, o terceiro concedido em 2017, o vale-alimentação passa de 135 mil a 153 mil bolívares, o equivalente a US$ 58, na cotação oficial.

"Isto só é possível na revolução", garantiu o presidente venezuelano.

Maduro garantiu que devido a "campanha imoral que fixa preços através de um dólar falso no exterior", ele precisa realizar a Assembleia Nacional Constituinte, para "consertar" a economia do país, através de uma nova Carta Magna.

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