Economia

Mantega diz que primário em 2015 será de até 2,5% do PIB

O ministro prometeu cortes de gastos do governo, mas não quis das maiores detalhes


	Mantega: "vamos diminuir os subsídios financeiros para 2015", disse
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Mantega: "vamos diminuir os subsídios financeiros para 2015", disse (Antonio Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 10h50.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira, 7, que o resultado primário deverá fechar 2015 positivo de 2% a 2,5% na proporção do Produto Interno Bruto (PIB).

Prometeu cortes de gastos do governo, mas não quis das maiores detalhes, alegando que os estudos que vão viabilizar os cortes de despesas ainda não foram finalizados.

"Assim que finalizarmos, anunciaremos para vocês", disse Mantega, após participar do Encontro Fiscal 2014 na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Ele só adiantou que no próximo ano o governo vai reduzir os subsídios financeiros nos empréstimos do BNDES. "Vamos diminuir os subsídios financeiros para 2015", disse.

Mantega também mencionou redução cortes no auxílio-doença que hoje é de R$ 70 bilhões e na pensão por morte, que é e R$ 90 bilhões. Sobre o fator previdenciário, ele disse que não está sendo discutido no Orçamento. Para este ano, o ministro disse que pode se esperar um primário positivo.

Para o ministro, o impacto dos aumentos de 3% no preço da gasolina e de 5% no diesel nas refinarias surtirá um feito de 0,1 ponto porcentual na inflação. Mas evitou responder se os aumentos são suficientes para equilibrar o caixa da Petrobras e se outros aumentos serão dados.

Acompanhe tudo sobre:Guido MantegaIndicadores econômicosMinistério da FazendaPersonalidadesPIBPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

EXCLUSIVO: secretário do Tesouro, Rogério Ceron, é entrevistado da EXAME às 15h desta segunda-feira

Boletim Focus: mercado eleva novamente estimativas do IPCA para 2025 e 2026

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia